Reviravolta no PIU Leopoldina
Secretária confirma vários interessados no leilão de outorga onerosa
“A gente vai realizar esse leilão. Isso vai acontecer. Temos vários interessados em participar. Não é apenas uma única empresa. Temos recebido vários interessados na área (do PIU)”.
Foi essa a declaração da secretária Municipal de Urbanismo e Lienciamento, Bete França (na foto à esquerda), durante a realização, na quarta-feira, 26, da reunião bimestral da AIU Leopoldina, perímetro onde ocorrerão as obras do PIU Leopoldina.
Até o momento, uma única empresa, o Grupo Votorantim, havia manifestado interesse em participar do leilão de venda de outorga onerosa que definira o valor em investimentos no PIU (lance mínimo estimado e mais de R$ 200 milhões). Ess valor garantiria uma série de obras, sobretudo a construção de 853 moradias para as famílias das comunidades Ceasa.
O vencedor do leilão, como contrapartida, poderia construir, no perímetro do PIU, torres residenciais ou comerciais com gabaritos acima do permitido pela Lei do Zoneamento.
Mas em maio deste ano, a Votorantim, que no mês de agosto de 2016 propôs à prefeitura, com base no Plano Diretor, o instrumento urbanístico PIU Leopoldina, informou que no contexto atual da gestão do PIU não mais tinha interesse em participar do leilão, alegando insegurança jurídica.
Com a desistência da Votorantim, a chance de o leilão ser aberto e encerrado sem lance algum era enorme, na avaliação dos membros do Conselho Gestor representantes da sociedade civil e comunidades Ceasa.
A informação dada por Bete França de que várias empresas estão interessadas no PIU Leopoldina abre novas perspectivas para o sucesso do leilão, que, segundo avaliação da equipe da secretária, pode ocorrer em maio de 2026.

