Dengue na Leopoldina dispara na comparação com 2023
Nas seis primeiras semanas de 2024, os casos de dengue na Leopoldina mais do que dobraram em relação ao total de registros da doença ao longo dos 12 meses de 2023.
Segundo a Coordenadoria de Vigilância Sanitária (Covisa), até a sexta semana epidemiológica deste ano foram diagnosticados 163 casos de dengue no Distrito Leopoldina contra 77 verificados de janeiro a dezembro do ano passado.
Da quinta semana para a sexta semana, o número de testes positivos da doença saltou de 110 para 163 (+ 49%), o que mostra um ritmo bem menor de crescimento se comparado ao quadro verificado entre a quarta e quinta semana epidemiológicas (+111%).
Em relação aos números relativos da dengue nos 96 Distritos da cidade, a Vila Leopoldina ocupa a quarta posição no ranking que avalia a incidência da doença por grupo de 100 mil habitantes. O maior índice é o da vizinha Vila Jaguara ( 1.843). Em segundo lugar aparece o Distrito de Itaquera (356,4), seguido por São Domingos (347,2). Na Leopoldina esse índice é 344,7.
A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.
Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.