O novo Conselho Tutelar da Lapa

O novo Conselho Tutelar da Lapa

No dia 10 de janeiro de 2024, o novo time de conselheiras assumiu o Conselho Tutelar da Lapa. Na nova composição as eleitas são todas mulheres. A expectativa da renovação neste conselho foi grande muito em parte pelos problemas enfrentados na última gestão, para além dos desafios da pandemia Covid-19, o mandato não foi compatível com a ética exigida para a função e o conselho foi minguando com a saída de conselheiros.

Mas, vamos virar essa página, para receber as novas conselheiras: Ana Paula da Silva (reeleita 2º mandato), Eliete Ventura Diaz (primeiro mandato), Hyde Pedreira Santos (reeleita 3º mandato), Lilian C. Belloti Pinheiro (reeleita 4º mandato) e Patricia Tavares Silva (primeiro mandato), que agora se alinham como as guardiãs do ECA, o Estatuto dos Direitos da Criança e Adolescente, na regional da Lapa.

Umas das mais experientes, Lilian Belloti, afirma que a troca de experiências já tem sido a rotina do grupo desde o período de transição iniciado em 3 de janeiro. “É importante que o grupo comece bem. Já foi iniciado o curso de capacitação imediatamente após a posse no dia 10 e isso não aconteceu na gestão anterior. Também já temos o sistema eletrônico mais eficiente e não teremos mais nenhum papel empilhado na mesa. A digitalização agilizará o processo todo”.

Patrícia Tavares, que estreia na gestão nos conta que o trabalho começou intenso, devido às questões que houve de afastamento de conselheiros na gestão anterior, o trabalho se acumulou. A partir do dia 10/01, após a cerimônia de posse, assumimos e demos início aos atendimentos. Esse novo colegiado está bastante afinado e temos a defesa irrestrita dos direitos das crianças e adolescentes com base no ECA”.

“A transição foi tranquila e tivemos uma ótima oportunidade de conversar sobre as estruturas do conselho, os encaminhamentos, o jeito de olhar, foi algo colegiado, de grupo, focado no desenvolvimento correto da ação conselheira’’ celebra Eliete Ventura Diaz, “esperamos desempenhar o que a comunidade espera e se aproximar mais, dialogando melhor com a rede”.

O fortalecimento da rede é uma das grandes expectativas da conselheira Hyde Pedreira, entusiasta do Fórum do Direito da Criança e Adolescente, que espera que nessa gestão haja uma agenda positiva na discussão do ECA e das ações na Lapa. “O clima está ótimo e nos unimos com alegria para fazer o trabalho. Já está na pauta convidar a rede para uma reunião”.

“Mesmo para quem é experiente, a nova gestão terá novidades como o uso obrigatório do SIPIA – o Sistema de Informação para a Infância e Adolescência – e a exigência do ensino médio e a formação imediata. Até mesmo o 1º suplente ( Ângelo Apro Júnior) está no processo formativo para poder cobrir as férias das conselheiras. O diálogo com as novas conselheiras tem demonstrado comprometimento na troca de experiência “, analisa Ana Paula Silva.

Esperamos que as excelentes primeiras impressões do grupo de mulheres que dedicarão os próximos quatro anos a garantir o Direito da Criança e Adolescente na região da Lapa seja bastante interativo com a rede e que traga de volta o protagonismo da Lapa nos tempos de construção do Estatuto (ECA) com transparência e efetividade.